'O Doutrinador' é um filme nacional que estreou no dia 1 de Novembro de 2018 sendo uma adaptação homônima de Luciano Cunha que em 2013 alcançou um sucesso muito grande diante das manifestações que estavam acontecendo naquele período e é a primeira adaptação de grande porte de 'HQ' pras telonas. Dirigido por Gustavo Bonafé e roteirizado por Gabriel Wainer, Mirna Nogueira, L. G. Bayão, Denis Nielsen e o próprio Luciano Cunha. No elenco temos Kiko Pissolato, Samuel de Assis, Tainá Medina, Natalia Lage, Eduardo Moscovis, Helena Renaldi, dentre outros.
No filme, um policial está exausto como todos os brasileiros sobre a corrupção que predomina em nosso país e quando acontece uma coisa que muda sua vida ele decide fazer justiça com as próprias mãos e acabar com a vida de todos os 'pilantras' que almejam o congresso. Porém ele ficará sabendo de uma maneira bem diferente que não é apenas assim que a máquina da corrupção vai simplesmente parar de girar e livrar o país dessa imundice.
Sei que é uma coisa super importante, mas eu não me interesso muito pelo assunto política e assisti o filme 'O Doutrinador' com o 'pé atrás', pois o ramo que ele trabalha não me agrada muito. Porém comecei a enxergar o filme com outros olhos olhando de diversos primas diferentes como a forma de atuação, situações e o modo que a história se desenrolava pra dar o veredito se o longa 'O Doutrinador' que era onde muitas pessoas gostariam de estar em seu lugar, era um bom filme ou não.
O filme agradou muitas pessoas, mas não conseguiu me agradar. O ponto é que o assunto de um homem (policial) mascarado e todo encapuzado de escuro ir matando os políticos e candidatos a torto e a direita é realmente uma ideia muito boa e 'gostosa', pois amamos nosso Brasil e sabemos muito bem o motivo que ele não se desenvolve perante os outros (pelo menos um dos motivos). 'O Doutrinador' "camufla" uma história já estruturada, simples e talvez 'manjada' para um criador de ficção que muitos não perceberam que chega a ser óbvio demais. Existe um amigo dele mais 'chegado' na polícia que é o primeiro a desconfiar de quem seria o doutrinador que todos estavam falando. Depois seguimos com a personagem Nina que tem o melhor trabalho do mundo: numa loja de 'HQ's onde ela pode fazer de tudo, até mesmo 'hackear' câmeras e ajudar (sendo obrigada) pelo doutrinador a ver quais os lugares que eles vão e estarão o que já é uma 'mão na roda'.
O resto a história segue um padrão com um roteiro bem 'mais ou menos' onde, quando terminei de ver eu deduzi que o mesmo foi bem pobre nas situações e acontecimentos e nem mesmo o ápice foi marcante. O filme foi produzido pela união do 'Tele Cine Productions' e o canal de TV a cabo 'Space' e logo pensamos que sairia uma coisa boa: foi um filme violento, mas não tiveram criatividade (mesmo com cinco roteiristas) de produzirem mais ação em cenas contra os guarda-costas ou seguranças e acredito que essas cenas (se existissem) tornaria o filme muito mais empolgante e dinâmico, coisa que não aconteceu nem de perto, infelizmente.
'O Doutrinador' é um filme 'assistível' se você tiver curiosidade, mas não é um filme bom. Muitos acharam bom pelas ações do personagem Miguel que veste o manto do 'herói' e sai matando á torto e a direita e a maioria do pessoal acha a ideia ótima e na verdade foi, mas o que acontece 'um plano mais atrás' onde muitos não percebem muito que é o desenrolar, os personagens existentes e muitas coincidências óbvias, da pra sacar que o filme perde muito de seu brilho. Com isso, o espaço 'Black Dog' classifica o longa 'O Doutrinador' como um filme 'regular' (duas estrelas e meia) onde, ao meu ver, faltou criatividade e ousadia pra transformar o longa num filme realmente bom e termos 'orgulho' de ter um herói nacional bacana, mas todo processo do filme não ajudou muito. Confira abaixo três vídeos sobre o longa nacional 'O Doutrinador' e os políticos que se cuidem.
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