quarta-feira, 24 de abril de 2019

Lolo - O Filho da Minha Namorada


 'Lolo - O Filho da Minha Namorada' (título original: 'Lolo') foi lançado no dia 25 de Agosto de 2016 sendo de nacionalidade Européia e foi dirigido e roteirizado por Julie Delpy que também atua como o papel de mãe, a personagem Violette no filme (ufa!) e no elenco continuamos com Dany Boon, Vincent Lacoste, Karin Viard, Fabianne Galula, dentre outros.
 O longa conta a história de Violette, uma mulher de 45 anos que não consegue achar um homem realmente bom pra aceitá-la e ela acha que a idade tem tudo haver. Ela tem uma vida independente, mas não quer ficar sozinha na vida, trabalhando no ramo de arte e tem um filho chamado Lolo de 19 anos que também quer seguir por esse ramo. Num 'acidente' envolvendo um peixe, ela conhece Jean-René que ao primeiro olhar ela o acha um idiota, mas o amigo a convida junto com as amigas dela pra um 'churrasco de peixe' e ela decide ir e como estava procurando alguém, ela decide dar uma chance ao 'homem atrapalhado'. Porém nessa história tem o jovem Lolo que age ardilosamente e não vai com a cara do homem e pretende fazer de tudo pra ver sua mãe solteiro novamente.


 Temos uma comédia francesa aqui e eu li a sinopse e gostei muito imaginando um milhão de coisas que poderia acontecer com essa 'situação divertida' do filho ciumento que não quer que a mãe namore com ninguém e decide aprontar várias coisas pra ele terminar o relacionamento ou vice-versa.
 Precipitadamente eu revelo que cometi um erro, pois 'generalizei' os gêneros mundiais e a França tem uma 'comédia' mais própria, não que seja ruim, pois eu já vi filmes franceses e comentei aqui que achei o máximo, mas em 'Lolo - O Filho da Minha Namorada' eu não consegui enxergar essa fórmula agindo tão bem como eu imaginava.
 Temos um filme de comédia aqui onde a história costuma ser divertida e situações engraçadas tendem a acontecer, certo? Sim, mas não aqui. 'Lolo - O Filho da Minha Namorada' tem uma base um pouco 'esquisita' onde a história equilibra muito entre o trabalho dela de diretora artística e muitas situações que poderiam acontecer não sobra muito espaço. O foco do longa é o 'obstáculo' Lolo que ao invés de parentar um garoto ciumento que atrapalha a vida do homem pra não se envolver com sua mãe, apresenta com o passar do tempo, um comportamento estranho como se tivesse problemas psicológicos e planta tais 'situações' em Jean por 'maldade' ao invés de diversão. Tudo bem que existe esse 'ciúme' e da pra enxergar bem, mas o jovem poderia ter uma vida mais reclusa, mas ele é quase independente e tem uma boa vida pra ficar 'atazanando' o relacionamento da própria mãe, tudo bem, está no roteiro, mas faz o telespectador ver os acontecimentos e conhecer sua vida e se questionar algumas vezes 'mas porque ele faz isso?'   
 O filme tem poucos pontos positivos, eu não achei divertido e nem engraçado. A história que eles tinham em mãos era boa, porém deveria ser modelada e lapidada pra ficar algo engraçado, criar situações legais e transformar o filme em algo bem-humorado, coisa que não vemos aqui e como a 'base' dele não tem nada de 'engraçado' eu enxerguei até uma certa maldade no personagem Lolo que não se encaixou bem na história. Finalizando, tiveram uma ideia boa 'vamos criar uma história de uma mãe de meia idade que tenta se relacionar, mas o filho ciumento não deixa!' Ok, mas não criaram personagens bacanas, as situações não conseguiram 'entrar' de jeito nenhum e a base de tudo não tem cheiro de comédia. Contudo, o espaço 'Black Dog' classifica o longa francês 'Lolo - O Filho da Minha Namorada' como um 'ruim' (duas estrelas) filme onde se da pra aproveitar muito, mas muito pouco sobre o material que nos é apresentado e realmente foi uma pena pelo que nos faz pensar ao ler a sinopse do mesmo. Confira abaixo dois vídeos sobre o longa.


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