sábado, 29 de setembro de 2018

O Mínimo Para Viver


 Focamos no filme 'O Mínimo para Viver' (título original: 'To the Bone') que é uma produção original do serviço de 'streaming' Netflix e foi lançado no dia 14 de Julho de 2017. Esse filme que tem um teor dramático foi dirigido por Marti Noxon que também trabalhou no roteiro e no elenco temos Lily Collins, Keanu Reeves, Carrie Preston, Liana Liberato, Alex Sharp, Alanna Ubach, Ciara Bravo, dentre muitos outros.
 O filme é focado na personagem Ellen que sofre de anorexia como muitas pessoas pelo mundo, ela tem problemas na família onde seus pais são divorciados, sua mãe virou lésbica e foi morar num outro estado com sua companheira enquanto ela vive com a madrasta e sua 'meia irmã' Kelly que não entende o problema dela dizendo que só basta comer para as coisas melhorarem e seu pai sempre está distante á trabalho. Com sua saúde piorando e perdendo muito peso, sua madrasta recorre a um médico muito bom que fala a verdade para Ellen dizendo que se ela não colaborar um dia não vai acordar mais e ela é internada numa casa com outras pessoas que sofrem com distúrbios alimentares. Por lá ela, com seu jeito mais fechado, consegue conhecer pessoas e até se aproximar de um garoto que vive por lá, além de lutar diariamente contra sua doença.


 Eu estava com ele pra assistir e já havia assistido há algum tempo e mesmo assim decidi assistir novamente. O projeto da 'Netflix' sobre criar um filme sobre a anorexia foi muito pesado, a atriz Lily Collins ficou quase irreconhecível pra fazer o papel de Ellen ficando ainda mais magra (e ela normalmente é magra). O longa veio realmente pra causar e jogar um balde de água fria naquelas pessoas que infelizmente passam por esse problema achando que é normal se sentir daquele jeito vivendo perigosamente e colocando sua vida em risco. Gostei da personagem Kelly (não só porque é interpretada pela atriz Liana Liberato) que faz o papel daquelas pessoas que não conseguem entender o que se passa, mas mesmo assim é amiga e a frase 'é só comer' foi bem forte diante de muitas outras presentes no longa, porém é uma coisa quase impossível e o filme retrata muito bem isso.
 Claro que o filme não é só uma tempestade de caos sobre a doença, tem uma história por trás onde a personagem é acolhida por pessoas legais mesmo sempre estando na defensiva, acontecem algumas situações que ela cai, mas no fundo ela sabe que aquilo é o melhor pra ela. Eu gostei muito do filme, tem uma história interessante por trás e o mesmo não é só para aqueles que sofrem com o problema, pois mostra que a vida tem coisas boas que precisam ser exploradas e aproveitadas onde todos nós temos que ir atrás e ter forças pra isso e é isso que a personagem Ellen e todos os outros envolvidos querem e precisam sentir essa vontade de viver. Temos algumas cenas 'fortes' sobre a própria magreza da atriz, o que os familiares acham disso e tudo mais, mas o foco é encontrar força para viver e conseguir driblar a anorexia. É um filme um tanto quanto inspirador onde mostra que existe cura e a pessoa deve ir atrás de ajuda. 
 O espaço 'Black Dog' classifica o filme como 'bom / ótimo' (três estrelas e meia), ele me surpreendeu e não ficou preso apenas no fato de 'as pessoas que tem anorexia precisam de ajuda', claro, essa frase bate forte e é constante no longa inteiro, mas tem uma história por trás um tanto quanto interessante sobre as filosofias de Ellen e o que ela faz e deixa de fazer. Confira abaixo dois vídeos sobre o longa.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário